Os comandantes das Forças Armadas tomaram decisão conjunta de deixar o cargo antes do fim do ano, um movimento que teria sido combinado com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na prática, dizem ex-ministros da Defesa, os comandantes sinalizaram que não queriam se subordinar a Lula, fazendo uma sinalização que pode refletir também para os escalões inferiores.
A decisão obriga Lula (PT) acelerar a indicação de um novo ministro da Defesa para tentar driblar uma crise militar logo no começo de seu governo.
Na avaliação de dois ex-ministros da pasta, o anúncio extraoficial de que Marco Antônio Freire Gomes (Exército), Carlos de Almeida Baptista Junior (Força Aérea) e Almir Garnier (Marinha) vão deixar seus comandos na última quinzena de dezembro equivale a uma declaração de insubordinação.
Segundo o jornal Folha, a decisão foi combinada com Jair Bolsonaro (PL), durante um dos encontros dos comandantes com o presidente no último sábado (26).
Para os dois ocupantes da Defesa, de governos diferentes, os chefes militares sinalizaram para a tropa que não aceitam integralmente a autoridade de Lula. Por óbvio, isso não é um golpe, mas abre um precedente para que escalões inferiores também não aceitem ter Lula como chefe.
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