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    População invade Congresso, Planalto e STF

    A invasão de Brasília teve início por volta das 15h e, até as 19h, a situação não havia sido controlada. A polícia lançou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para desocupar os prédios dos Três Poderes.

    Os manifestantes subiram a rampa do Planalto, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a faixa presidencial há uma semana.

    Lula não está em Brasília. Ele viajou para Araraquara, no interior de São Paulo. Os manifestantes avançaram ocupando também todo o jardim no entorno do Congresso.

    Veja o vídeo:

    Em um terceiro ato, partiram em direção ao prédio do STF e arracaram a porta do Ministro Alexandre de Moraes. Os manifestantes saíram em marcha do acampamento na frente do quartel-general do Exército, depois de dias de convocações para atos em Brasília.


    Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que trabalha para “garantir a paz social”. “Em momentos de manifestação popular, a PMDF busca sempre agir para que o evento ocorra de forma pacífica, mantendo-se a integridade das pessoas e patrimônio público e privado, a ordem pública e o cumprimento da legislação”, diz.

    Ontem, o ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou o uso da Força Nacional na segurança do Distrito Federal para evitar protestos violentos no local. O reforço na segurança local vai até amanhã.

    No documento, Dino determina que a Força Nacional está autorizada a “auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília, em caráter episódico e planejado, nos dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2023”.

    Manifestantes invadem as sedes dos Três Poderes

    Manifestantes golpistas rompem barreiras e ocupam rampa do Congresso Nacional - Reprodução Youtube

    8.jan.2023 – Manifestantes rompem barreiras e ocupam rampa do Congresso Nacional

    8.jan.2022 - Bolsonaristas furam bloqueio e invadem área do Congresso Nacional - Reprodução/Twitter

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