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    ‘Pedem pra que eu faça o ‘L’, Não vou fazer o L. Eu queria tirar o B, a missão foi cumprida’, diz Amoêdo que foi expulso do próprio partido após apoiar Lula

    ‘Haddad é escolha ruim, mas não péssima’, diz Amoêdo sobre futuro ministro da Fazenda.

    Desligado do partido Novo por manifestar publicamente apoio à candidatura de Lula (PT) no segundo turno das eleições, João Amoedo — um dos fundadores da sigla e candidato à presidência em 2018 — usou as redes sociais para comentar a decisão. Pelo Twitter, ele diz ter recebido com “surpresa e indignação” o pedido de expulsão da legenda.

    Amoêdo não é dado a impulsos, para 2023, diz ter duas certezas: ainda quer fazer algo pelo país, e o caminho para tal é a política. “Sempre gosto de fazer um diagnóstico antes de tomar uma decisão.” Roberto Freire, presidente do Cidadania, é um dos políticos com quem ele vem trocando ideias. “É alguém com quem me identifico em relação a princípios e valores, apesar das diferenças”, define.

    Entretanto, afirma que se associar agora a um novo partido seria contraproducente. “Pedem pra que eu faça o ‘L’, não vou fazer o ‘L’. Eu queria tirar o ‘B’ e a missão foi cumprida“, conta, com um sorriso no rosto. Haddad e Amoêdo não voltaram a conversar. Para o empresário, que fez carreira no mercado financeiro e declarou patrimônio de R$ 425 milhões em 2018, o próximo ministro da economia é ponderado. “Escolha ruim, mas não péssima dentro dos quadros do PT.” Hoje, Amoêdo administra seus investimentos e à distância observa a política antes de decidir o próximo passo. “Os mercados estão muito voláteis”, comenta ele, que vai passar o Réveillon em Angra dos Reis (RJ) e, no domingo (1º), pretende assistir na TV à posse de Lula.

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