O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro do STF Alexandre de Moraes, não só não prosseguiu com a representação da coligação de Jair Bolsonaro (PL) pedindo a anulação de votos de 279 mil urnas eletrônicas — mais da metade do total — para o segundo turno das eleições de 2022 como também condenou a agremiação a uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé. O ministro ainda determinou o bloqueio dos fundos partidários até o pagamento das multas.
A decisão foi publicada na noite desta quarta-feira (23/11). A coligação, formada por PL, PP e Republicanos, pode recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).
Alexandre de Moraes também solicitou a abertura de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade por eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e Carlos César Moretzsohn Rocha, dono do Instituto Voto Legal (IVL), responsável pelo relatório de auditoria das urnas eletrônicas utilizado na representação apresentada ao TSE na terça-feira (22/11).
Veja a nota:



Dessa forma Jair Bolsonaro esgota-se as tentativas legais, ou seja, dentro das 4 linhas para questionar os resultados das eleições e deverá o fazer agora por métodos diferentes, especialistas acreditam que agora o presidente deverá acionar as Forças Armadas para dar conclusão ao processo de verificação das urnas através do código fonte.