Mesmo tendo dito em campanha que não mexeria nesse tema no qual somente 6% da sociedade é a favor do aborto ser permitido em qualquer situação, segundo pesquisa do Datafolha, a ministra das mulheres de Lula, Cida Gonçalves, que tomou posse no cargo em cerimônia concorrida nesta terça-feira (3) no CCBB, afirmou que o “aborto é uma questão de saúde pública”. Afirmou ainda que uma discussão sobre o tema com os parlamentares eleitos para o Congresso Nacional poderia representar um risco, pois “vamos perder mais do que avançar”.
A reflexão da nova ministra sobre a possível legalização do aborto foi realizada em entrevista a Folha de São Paulo. Cida avaliou a importância do tema para as mulheres.
“Para nós a questão do aborto é uma questão de saúde pública. É importante pensar que nós estamos terminando um ano em que o Estatuto do Nascituro estava aí no Congresso e nós quase perdemos. Se nós tivéssemos perdido ali naquele debate, o aborto teria sido encerrado de todas as formas. O que for possível avançar, nós vamos avançar. Agora, se for para retroceder, é melhor a gente assegurar o que está garantido em leis”, afirmou.
A ministra também salientou que para levar o tema em discussão no Congresso é preciso ter apoio do presidente Lula (PT).
“Nós vamos lutar para que as mulheres não tenham perda de direitos. E da forma como está sendo colocado hoje pelo Congresso e da forma como que tá sendo convocado pelo Senado, qualquer discussão sobre aborto vamos perder mais do que avançar. Essas são questões a serem analisadas pelo governo”, avaliou.
Sobre a Legalização do Abôrto:
Jamais deverá ser aprovado, para o bem da humanidade!
Aliás, nem era para ser cogitado esse assunto!
A própria consciência humana, por si só, já desaprova essa crueldade, tanto pela dignidade, quanto pelo amor à vida, e pelo motivo mais grave, por ser considerado um crime hediondo, haja visto tratar-se de uma vida latente já constituída. Não vamos nos esquecer da lei de Deus!
Sugiro até que para certos casos de lei, esses nove meses sejam considerados pela justiça como complemento de idade, para julgamento dos ditos “menores de idade”, quando cometem certos crimes abomináveis. Santos-SP.