A posse de Lula (PT) contará com o maior esquema de segurança da história, envolvendo cerca de 700 policiais federais, esquadrão antibombas, agentes à paisana, snipers e barreiras antidrones. Essa estrutura tem sido desenhada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e pela equipe de transição do novo governo, que tem demonstrado preocupação com protestos contra Lula realizados em Brasília.
A equipe de Lula se reuniu com as forças policias do Distrito Federal para discutir detalhes do planejamento da segurança envolvendo a posse presidencial, em 1º de janeiro, e a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para 12 de dezembro. A reunião contou com a presença de Janja, o delegado da polícia federal Andrei Passos, integrante do grupo de transição, e o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo Ferreira.
Segundo Ferreira, a Esplanada dos ministérios será fechada e o acesso a caminhões será bloqueado. Além disso, o plano inclui ao menos três “linhas de revista” de participantes da cerimônia. Uma delas será montada na altura da Catedral de Brasília. As outras ficarão atrás dos prédios que abrigam os ministérios. O objetivo disso é evitar que manifestantes infiltrados penetrem no evento com armas e objetos cortantes.
Ao longo do evento, será utilizado um equipamento que neutraliza o sinal de drones e impede sobrevoos na área, que será acionado na Esplanada dos ministérios, principalmente durante o tradicional desfile do presidente eleito no Rolls-Royce conversível da Presidência. O aparelho só será desligado nos momentos em que a equipe de segurança estiver realizando vigilância aérea da multidão.
— Se tiver algum drone intruso voando nesse instante, imediatamente será baixado. Vamos detectar e a pessoa será criminalizada. Usamos esse sistema no Sete de Setembro e funcionou muito bem. Vamos utilizar o mesmo mecanismo — diz Júlio Danilo Ferreira.