O dia a dia da relação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue dramático.
Depois desmonte na PRF com as exonerações e a extinção das coordenadorias regionais, o último atrito foi no sábado (22/1), na viagem de Lula a Roraima.
Policiais rodoviários federais que fizeram a escolta no estado se queixaram de uma suposta proibição da Presidência da República em lhes servir água. De acordo com os policiais, a justificativa teria sido porque a categoria recebe auxílio-alimentação para isso e não poderia beber a água que todos iriam beber, inclusive jornalistas que não tem vínculo com o governo.
Dos dois lados, a relação ainda é de desconfiança. No governo, a percepção é de que ainda falta autocrítica na PRF por ter grande parte da corporação aparentemente pro Bolsonaro, uma vez que o ex Diretor Geral era Bolsonarista raiz. Já na PRF, o sentimento é de que as mudanças na polícia são decididas por retaliação.