O presidente eleito Lula (PT) colocou na equipe de transição de governo alguns sindicalistas que trabalharão para fazer com que a contribuição sindical volte a ser obrigatória na folha do trabalhador.
Desde 2017 esse valor, descontado em folha do trabalhador, deixou de ser obrigatório, dando a opção do empregado autorizar ou não o pagamento que representa um dia inteiro seu de trabalho.
O retorno do imposto pode vir com outro nome. Segundo a revista Veja, algumas pessoas que estão trabalhando no novo governo com uma proposta de “taxa negocial”.
Os sindicatos realizarão assembleias com poucos sindicalizados para decidir a questão e assim fazer com que a cobrança nos mesmos moldes da contribuição sindical, só que com outro nome para voltar a ser descontada em folha dos trabalhadores de todas categorias.
Se for retomada, os trabalhadores pagarão anualmente mais R$ 4 bilhões para os sindicatos de todo país.
Lula sempre defendeu o imposto sindical, antes do início oficial da campanha eleitoral, Lula esteve na CUT, em São Paulo, onde defendeu o retorno obrigatório das contribuições que ele chamou de “financiamento solidário e democrático da estrutura sindical”.
As contribuições obrigatórias representavam 98% da arrecadação dos sindicatos.