A Medida em “prol da transparência” foi mais uma promessa de campanha do petista que não poderá será cumprida conforme anunciada.
O presidente Bolsonaro proibiu o acesso, por exemplo, ao seu cartão de vacinação, além de ter mantido em sigilo o processo disciplinar no Exército contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e também o cachê pago pela Caixa Econômica Federal ao cantor Gusttavo Lima pela Mega da Virada em 2021.
Segundo o futuro ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinícius Carvalho, a revogação do sigilo de 100 anos imposto por Bolsonaro deve ser analisada caso a caso e verificar onde há interesse público e não sair revogando tudo arbitrariamente. Carvalho não deu prazo para extinguir o sigilo.
Carvalho deve se reunir semana que vem com a equipe do grupo de transição que analisou os dados para avaliar a sugestão dos técnicos. O futuro ministro diz que tem preocupação em não desrespeitar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A LGPD preserva informações pessoais e, em primeira análise, Carvalho tem dito que Bolsonaro usou a lei como biombo para não expor as informações que supostamente são de interesse público.