O presidente Lula decidiu após reunião com o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, mantê-lo no cargo, o chefe da pasta sofria pressão para deixar o cargo na Esplanada após acusações de supostas irregularidades no pagamento de diárias e na utilização de voos oficiais para fins particulares como participar de leilões de cavalos de raça.
“Isso é uma injusta distorção dos fatos, estou à disposição das autoridades para tratar de tudo que está sobre minha responsabilidade, mas é inaceitável que me envolvam com atos de terceiros, sou ficha limpa e não respondo a nenhum processo e é importante deixar isso bem claro”, classificou o ministro. Além da preocupação manifestada pelo presidente Lula, a mandatária do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), já havia pedido o afastamento de Juscelino para evitar um “constrangimento de parte a parte”. “Acho que o ministro devia pedir um afastamento para poder explicar, justificar, se for justificável o que ele fez”, disse em entrevista ao portal Metrópoles.
No entanto, a do União Brasil na Câmara dos Deputados e no Senado Federal se posicionou de maneira contrária às falas de Gleisi e relembrou polêmicas envolvendo a sigla petista no passado ao lamentar a utilização de “dois pesos e duas medidas para tratar de assuntos inerentes à vida pública”. “Quando atitudes dos seus aliados são contestadas –e não faltaram acusações a membros do PT na história recente do país –a parlamentar prega o direito de defesa. Quando a situação se inverte, prefere fazer pré-julgamentos”, afirmou o documento assinado pelos líderes Elmar Nascimento, na Câmara; e Efraim Filho, no Senado.
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