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    Inflação volta a subir após três meses de queda

    Depois de três meses consecutivos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,59% em outubro. Os transportes, que vinham segurando a queda do índice por causa de preços mais baixos dos combustíveis, voltaram a subir, assim como os alimentos. Em doze meses, a inflação acumulada chega a 6,47%, acima do teto da meta para 2022, de 5%.

    De acordo com os dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira, a maior influência no índice geral veio do setor de Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72% e impacto de 0,16 ponto percentual (p.p.) no índice geral. Na sequência das maiores influências estão os grupos de Saúde e cuidados pessoais (1,16% e 0,15 p.p.) e Transportes (0,58% e 0,12 p.p.)

    A alta nos alimentos foi puxada pela alimentação no domicílio (0,80%), com batata-inglesa (23,36%) e tomate (17,63%) contribuindo, juntas, com 0,07 p.p do resultado total do mês. O grupo também registrou aumentos na cebola (9,31%) e nas frutas (3,56%). Na alimentação fora do domicílio, que cresceu 0,49%, o lanche desacelerou e saiu de 0,74% em setembro para 0,30% em outubro, enquanto a refeição seguiu caminho inverso, de 0,34% em setembro para 0,61% em outubro.

    Já em Transportes, cujo índice passou de queda de 1,98% em setembro para alta de 0,58% em outubro. Os preços dos combustíveis recuam desde julho, após a implementação de um teto para o ICMS e isenção de impostos federais. Nas bombas, os preços começaram a subir.

     

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