Igreja Católica criticou as últimas ações do governo Lula em relação ao aborto e pediu para que o presidente ‘cumpra o compromisso assumido em campanha’
Nesta semana, o governo do presidente Lula (PT) adotou duas medidas que reveem, em parte, a posição do Brasil em relação ao aborto. Na terça (16) o Ministério da Saúde decidiu revogar a portaria n 2.461, de 2020, que exigia o aviso à autoridade policial para a realização do aborto em casos previstos na lei.
Já na quarta (17), o governo informou que vai desligar o Brasil do chamado Consenso de Genebra, uma aliança antiaborto firmada durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
Após os fatos tomarem grandes proporções negativas nas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (18), a Conferência Nacional de Bispos no Brasil (CNBB) divulgou uma nota em que critica o que classificou como “toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto”.
Para a CNBB, as medidas recentes do Governo Federal sobre a questão precisam ser esclarecidas, “considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha”.
“A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social”, diz o comunicado.
O cardeal brasileiro Dom Odilo Scherer se manifestou através das redes sociais, afirmando que a Igreja Católica “não é, nunca foi e nunca será a favor do aborto”.
Veja a nota oficial da CNBB para Lula:
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