Para evitar prestar continência a Lula, o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, protagonizará uma quebra inédita de protocolo nas Forças Armadas.
Garnier não comparecerá à solenidade da Marinha marcada para o dia de 5 de janeiro, quando seu sucessor, Marcos Sampaio Olsen, será empossado. Com a ausência de Garnier, a tradicional cerimônia de passagem de cargo não ocorrerá neste ano de 2023. É a primeira vez que isso acontece na história das Forças Armadas.
Conforme portaria publicada hoje no Diário Oficial da União e assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, Garnier estará oficialmente exonerado do cargo a partir de amanhã, 31 de dezembro.
Olsen, o novo comandante indicado por Lula, assumirá o posto na mesma data, mas em caráter interino.
Assim, na solenidade do dia 5 de janeiro, o indicado de Lula apenas passará de interino a efetivo, sem o ato de transmissão de cargo nem a presença do seu antecessor no evento.
A cerimônia em que um comandante transfere o cargo para o seguinte é tida como um dos momentos mais importantes da trajetória dos militares que atingem posições de comando.
Ao abrir mão dela, o comandante da Marinha intenciona fazer um “forte gesto” de desagrado para com a eleição de Lula.
Esse vai pra reserva rapidinho.