Exército, Marinha e Aeronáutica estão “lavando as mãos” para o Brasil, a dura verdade

Mesmo com milhares de manifestantes nas ruas desde o fim das eleições pedindo ajuda das Forças Armadas para garantir que o processo eleitoral tenha se dado de maneira idônea, em meio a diversos supostos apontamentos de fraude eleitoral, nada foi feito pelas instituições, um relatório constatando que poderia sim ter havido fraude nas eleições em uma nota enviada ao TSE pelo Ministério da Defesa foi tudo que o povo brasileiro teve até o momento.

Alexandre de Moraes e seus colegas não tiveram, em nenhum momento, a menor objeção dos militares para tomar qualquer medida que tomaram durante esses últimos meses. Essa realidade ainda é bem difícil de aceitar por parte da população que ainda acreditam nas FFAA do Brasil. Não se sabe exatamente quando nem por quem, mas o controle do país foi entregue aos ministros e às forças que os apoiam, a liberdade foi sendo perdida um dia por vez.

Desde censura nas redes sociais à suspensão de canais de comunicação de parlamentares eleitos com números históricos para representar o povo, o Brasil está sob controle, a ditadura foi implementada, não a que a população pedia, mas a das cortes superiores. É um golpe de Estado em câmara lenta, sem tanques na rua e com golpistas que usam toga de juiz em vez de farda de general — mas é golpe do mesmo jeito.

Em nenhum momento, nem no passado e nem agora, as Forças Armadas disseram uma sílaba a respeito de qualquer dessas violações da lei que aconteceram no Brasil.

Exército, Marinha e Aeronáutica se comportam hoje, para todos os efeitos práticos, como uma repartição pública sem maior significado. Estão basicamente preocupados com os seus soldos, aposentadorias, benefícios, incluindo os R$ 500 milhões pagos por ano a familiares, a título de pensão. Não ajudam em nada, com os seus tanques de guerra, mísseis de longo alcance ou caças a jato, a segurança do cidadão brasileiro, cada vez mais destruída pelo crime e pelos criminosos. Não conseguem nem mais a autorização para comprar um lote de 100 novos tanques: o PT não deixa.

Também não estão exercendo, com atos concretos, a sua obrigação legal de fazer cumprir a Constituição — já que diversos acontecimentos recentes podem ser considerados como violação constitucional, da ordem e do Estado de Direito. Não têm lideranças. Não parecem interessados em assumir responsabilidades maiores ou diferentes das que já têm; talvez nem consigam fazer isso no mundo de hoje, mesmo que quisessem.

A dura verdade é que os militares não manifestaram nenhuma oposição às ações do STF e os ministros vêm se sentindo livres, há quatro anos, para fazer tudo o que têm feito.