Com salários que podem passar de R$ 17 mil, a equipe que vai compor a transição entre os governos Bolsonaro e Lula já soma 283 integrantes, sem Isabel Salgado, que chegou a ser indicada para o grupo de trabalho de Esportes, mas faleceu nesta quarta-feira, e isso porque alguns nomes ainda devem ser indicados nos próximos dias. O contingente representa mais de quatro vezes o previsto na lei da transição para esse tipo de trabalho, o comum são 50 pessoas, Jair Bolsonaro, por exemplo, contou com 31 nomes em sua equipe de transição. Outro fator que vem chamando atenção dos internautas é não haver de forma expressiva representantes de minorias, que foi a base de apoio na campanha, no grupo de transição, quase não se vê negros e membros das comunidades LGBTQIA+.
Esse limite, porém, é apenas o número máximo de pessoas a receberem salário do governo para compor a transição. Não há nenhuma restrição a que mais pessoas participem, desde que seja para trabalho voluntário.
É o caso do ex-ministro Guido Mantega, que está proibido de assumir funções públicas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas atuará sem remuneração.
Para chegar ao número final de integrantes do time da transição, a equipe do blog levou em conta a lista oficial divulgada no site do Partido dos Trabalhadores e a atualizou com base nos nomes anunciados publicamente por Alckmin desde a formação do gabinete de transição.