Criado durante o governo Bolsonaro para divulgar dados sobre Covid, consórcio de veículos de imprensa chega ao fim, mas os casos continuam
O Consórcio de veículos de imprensa chegou ao fim, o grupo criado por veículos da imprensa para divulgar os números da Covid encerrou as atividades neste sábado (28).
O consórcio de veículos de imprensa se formou em junho de 2020, no governo do então presidente Jair Bolsonaro com o objetivo de noticiar o impacto da pandemia. Nas redes sociais o anúncio do fim do consórcio foi visto com ironia, uma vez que a pandemia segue com novos casos diários. Alguns internautas apontaram que o objetivo do consórcio seria apenas inflamar a sociedade na gestão da pandemia em protesto ao governo anterior, já que não vai mais atuar na gestão Lula.
Mais de 100 jornalistas do g1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL fazia parte do grupo. Segundo eles, nos últimos dias, os dados dos governos estaduais e federal passaram a se mostrar confiáveis, dessa forma não se faz mais necessária a sua atuação e a partir de agora, cada órgão de imprensa irá divulgar os números, quando necessário.
É preciso ressaltar que o encerramento das atividades do consórcio de veículos de imprensa não significa que a pandemia de Covid-19 acabou. Os médicos consideram que o vírus ainda exige cuidados e atenção de toda a população e das autoridades da área da saúde.
Antes de encerrar as atividades, o consórcio de veículos de imprensa divulgou, neste sábado (28), seu último boletim. O Brasil registrou mais de 696 mil mortes desde o início da pandemia. O total de casos supera os 36,8 milhões.
A média de mortes em está em estabilidade, com aumento de 5%. São, em média, 70 óbitos por dia. Já a média de casos está em quase 11 mil casos por dia.