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    Consórcio ou financiamento: saiba qual a melhor opção para comprar uma casa

    A maior parte dos brasileiros sonham com a casa própria. Para muitos ter um espaço para chamar de seu é a garantia de segurança para a família. A escolha do local, por exemplo, deve levar em consideração o conforto na rotina de todos os moradores. Contudo, ter recursos suficientes para comprar o lugar ideal assim que se encontra é realidade para poucos.

    Nesse momento, alternativas como fazer consórcio ou financiamento se tornam caminhos interessantes. Mas, diante dessas opções, qual é a melhor para conquistar a moradia? Para ajudar nessa decisão, é importante conhecer os prós e os contras de cada uma.

    Consórcio

    O consórcio costuma ser uma boa escolha para quem não tem pressa. A gerente executiva de Seguros e Consórcio da Poupex, Josilma Rodrigues, explica: “A modalidade é destinada àqueles interessados em formar uma poupança conjunta para a aquisição de um bem”.

    “Se a pessoa, por exemplo, deseja comprar um imóvel de R$ 100 mil, mas não tem esse dinheiro nem quer fazer empréstimo ou pegar um financiamento e dispõe de tempo para essa conquista, então, o consórcio é uma ótima alternativa. Cada um do grupo contribui mensalmente com um valor e no prazo previamente determinados até que todos consigam ser contemplados, seja por sorteio, seja por lance”, explica.

    “Na opção de lance, o cotista apresenta a proposta, é feita a apuração na assembleia e, se verificado que o total em caixa somado ao valor sugerido pelo cotista é suficiente para adquirir o bem, ele é contemplado”, complementa Josilma. “Se depois ainda houver recurso, é analisado outro caso e, se possível, feita uma nova contemplação.”

    Outra vantagem do consórcio é que não há juros na operação, apenas uma taxa de administração que muitas vezes pode ser diluída em todas as parcelas, o que deixa o valor bem acessível.

    Ou seja, o consórcio é ideal para quem busca fazer uma poupança planejada a longo prazo para a compra de um bem.

    Importante: antes de entrar em um consórcio, o interessado deve verificar se a instituição é autorizada a funcionar pelo Banco Central, pois essa é a garantia de lisura da administradora.

    Crédito imobiliário

    Já o crédito imobiliário é mais indicado para quem deseja ou precisa adquirir um imóvel com mais celeridade. Porém, a pressa nunca deve ser inimiga da perfeição. Pesquisar é essencial para encontrar a oferta que mais combina com a situação atual da família.

    Inclusive, engana-se quem pensa que esse levantamento precisa apenas focar nas taxas de juros. Devem-se observar o Custo Efetivo Total (CET), que é a soma dos encargos, tributos, taxas e despesas de um financiamento, pois tudo impactará no planejamento financeiro.

    Além disso, nesse tipo de operação, o interessado já deve ter uma quantia em mãos para dar de entrada, que varia de uma instituição financeira para outra.

    Geralmente, há quatro tipos de contrato, os quais são atrelados a indexadores para a correção do saldo devedor. São eles: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); Poupança; Taxa Referencial (TR); e Prefixado. Entenda mais sobre cada um:

    • IPCA: mais volátil, pois acompanha o cenário nacional da inflação. No entanto, ao contrário de outras instituições, a Poupex trabalha com um teto de 6,5% ao ano até 2030. Assim, mesmo que a inflação ultrapasse essa porcentagem, o contratante tem a segurança de que esse será o percentual máximo a ser aplicado nas prestações.
    • Poupança: indexador atrelado à caderneta de poupança; menos volátil que o IPCA.
    • TR: está atrelado à Taxa Referencial; pouco volátil.
    • Prefixado: é a que apresenta a prestação mais cara, porém a mais segura em termos de planejamento, pois os valores a serem desembolsados já são conhecidos do início ao fim do contrato.

     

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