A chamada PEC da Transição abre espaço no Orçamento para o cumprimento de promessas eleitorais feitas por Lula, como o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600.
O maior problema de todos é que o novo governo quer tirar em definitivo o Bolsa Família do teto de gastos, gerando um custo avaliado em R$ 175 bilhões por ano. Em reunião com Lula, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco acredita ser possível abrir uma exceção para os 4 anos do mandato de Lula para evitar a necessidade de uma PEC todos os anos.
Porém, a proposta repercutiu negativamente no mercado, com receio de que a proposta leve o país para o caminho da irresponsabilidade fiscal. Especialistas críticos à PEC já apelidaram de PEC Argentina, em referência aos erros econômicos e sociais adotados pelo país vizinho.