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    Com mais impostos, medicamentos estão até 6% mais caros

    Desde abril deste ano a situação dos brasileiros que precisam de medicamentos ficou ainda mais difícil: passou a valer o reajuste de 5,6% sobre os remédios, autorizado pelo governo Lula (PT). O aumento impacta nos preços de mais de 13 mil remédios.

    Segundo a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o aumento, em tese, já está sendo repassado ao consumidor. “A rede tem a liberdade para adotar as políticas comerciais e de descontos que acharem mais conveniente”, explicou a associação.

    Com a temporada de frio, aumenta a procura por medicamentos para doenças respiratórias, como sinusite, bronquite, asma e afins. E os brasileiros já estão adotando algumas estratégias para driblar a alta dos preços: em 2023, cerca de 82,13% passaram a considerar o valor dos medicamentos como principal pré-requisito para a escolha da farmácia. Este número era de 79,9% em 2022. Os dados são de um estudo da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), por meio do IFEPEC em parceria com o Instituto de Economia da Unicamp.

    Segundo o consultor e educador financeiro Silvio Azevedo, de 34 anos, a principal dica para economizar é conferir antes se o medicamento é ofertado pela Farmácia Popular. O programa do governo oferece remédios gratuitos ou com desconto de até 90%. Há remédios para o tratamento da diabetes, asma, hipertensão, dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção, além de fraldas geriátricas.

    Mas se o remédio não estiver disponível pelo programa, é possível solicitar o desconto de laboratório, lembra o consultor. “Um medicamento de R$ 150 pode sair por R$ 90. Há descontos de 30% a 40%. Você pode se cadastrar na hora com a ajuda do atendente”, explica.

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