A campanha do Nubank junto com o rapper e militante Emicida foi fortemente atacada na internet. Os internautas usaram as redes sociais para falar que não gostaram da escolha da empresa de colocar o cantor como garoto-propaganda, demonstrando extrema decepção com a campanha.

O marketing da empresa não deu muito certo, visto que a maioria dos usuários do banco expressaram insatisfação acerca da abordagem da Nubank. Os clientes nos comentários da campanha apontaram que o Emicida já declarou ser contra o sistema capitalista e estava fazendo propaganda para um Banco, o que é uma contradição.

A estratégia de colocar pessoas polêmicas funciona?

Após anunciar a cantora Anitta como a mais nova integrante do conselho de administração, o Nubank programava uma rodada de entrevistas à imprensa, com a ideia de explicar como a diversidade iria além do marketing e memes nas redes sociais, no entanto, o banco e a empresária desistiram e cancelaram a conversa depois de bastante criticas nas redes sociais, por escolherem uma pessoa que já defendeu a legalização das drogas abertamente nas redes sociais como conselheira de um banco. Alguns clientes decidiram até cancelar seus cartões e colocaram o termo ‘Cubank’ entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Após passar 1 ano como membro do conselho de administração do Nubank e sem muito sucesso, a cantora Anitta não permaneceu no cargo. A artista completou o seu mandato e solicitou que não fosse renovado, agora, e decidiu atuar como “embaixadora global de marca” do banco digital.

Dessa forma concluímos que as empresas não devem utilizar pessoas que levantam bandeiras apenas para entrar na moda se não tiverem nenhum engajamento ou conectividade daquela causa com o seu público, pois o resultado pode ser desastroso.