Em live de despedida do cargo nesta sexta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou a montagem do governo Lula (PT), afirmou que está sendo perseguido e defendeu as manifestações pelo país.
“É um governo que começa capenga”, disse Bolsonaro sobre a gestão petista que se inicia neste domingo (1º).
“Não tem tudo ou nada. Inteligência. Vamos mostrar que somos diferentes.” Ainda sobre o Lula, disse que “nada está perdido” e que o “Brasil não vai se acabar nesse 1º de janeiro”. “O Brasil não sucumbirá, acreditem em vocês”, afirmou o presidente. “Perde-se batalha, mas não perderemos a guerra.”
Bolsonaro ficou com os olhos cheios d’água ao falar dos limites de sua caneta. No mesmo pronunciamento, disse ter feito o possível pela reeleição, criticou os nomes indicados para o ministério de Lula e reiterou que foi perseguido por imprensa e Judiciário ao longo de seus quatro anos de mandato.



Na live de quase uma hora, Bolsonaro mais uma vez criticou a Justiça Eleitoral, dizendo que a eleição não foi imparcial, em novo ataque ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o comando de Alexandre de Moraes. “Não vamos duvidar das urnas aqui”, disse, ao oscilar o tom da crítica.
O presidente disse que não quis se envolver nas manifestações em frente aos quartéis, aos quais chamou de pacíficas. Segundo Bolsonaro, esses atos foram espontâneos e não serão perdidos com o tempo.
“Nada justifica aqui em Brasília essa tentativa de ato terrorista no aeroporto de Brasília. Nada justifica. Um elemento que foi pego, graças a Deus, com ideias que não coadunam com nenhum cidadão. Agora massifica em cima do cara como bolsonarista do tempo todo. É a maneira da imprensa tratar”, disse.
Veja a Live de Bolsonaro completa:
Nesta sexta-feira, o governo publicou no Diário Oficial da União uma autorização para que assessores acompanhem o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma viagem para Miami entre 1 e 30 de janeiro.
Ficaram autorizados a viajar com o mandatário quatro dos oito nomes que foram nomeados para serem assessores de Bolsonaro após ele deixar o governo. Pelo despacho, quatro nomes acompanharão Bolsonaro na viagem durante janeiro, cada assessor em um período diferente do mês.