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    Bolsa não para de cair e dólar não para de subir, governo atual já é um dos piores da história para o mercado financeiro

    As empresas listadas na bolsa de valores brasileira (B3), perderam mais de R$ 547 bilhões em valor de mercado desde o fim das eleições, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi confirmado como o novo presidente eleito, em 30 de outubro.

    O valor da queda é o equivalente a 3,8 vezes o valor da PEC do Estouro: a proposta de emenda à Constituição apresentada por Lula antes da posse e aprovada pelo Congresso em dezembro liberou uma verba extra de R$ 145 bilhões para que o novo governo pudesse gastar com o Bolsa Família e outros programas sociais só neste ano de 2023.

    As contas levam em consideração a soma de todas as mais de 400 empresas com capital aberto na B3 e foi calculado pela plataforma de investimentos TradeMap a pedido do portal CNN.

    Em 28 de outubro, última sexta-feira antes da realização do segundo turno, o conjunto de todas essas empresas valiam R$ 4,377 trilhões, atualmente valem R$ 3,831 trilhões.

    Neste mesmo intervalo, o Ibovespa, índice que reúne as empresas mais negociadas da bolsa, acumulou uma queda de 9,1%, dessa forma Lula se consolida como um dos piores governantes para os investidores da história do Brasil, a sua eleição impactou negativamente a Bolsa de valores mais do que a pandemia do C-19.

    “Quem perde é o investidor, já que a queda no valor de mercado é, na verdade, o quanto o patrimônio de quem investiu naquelas empresas se reduziu”, diz o chefe comercial da TradeMap, Einar Rivero.

    No pregão da segunda-feira (2), o primeiro de 2023 e também o primeiro depois da posse de Lula, no domingo da véspera, o Ibovespa já havia afundado 3% e o dólar subido 1,5% após o presidente voltar a fazer críticas ao teto de gastos e anunciar a revogação de uma série de privatizações em seu discurso inaugural.

    Entre suas primeiras medidas, Lula assinou ainda no domingo um despacho determinando a retirada de oito estatais do plano de privatizações deixado pelo governo anterior, incluindo a Petrobras e os Correios.

    O dólar segue em alta cotado a R$ 5,29, o maior valor em cinco meses.

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