O vice-presidente da república Geraldo Alckmin (PSB) afirmou na segunda-feira (13) que considera importante a indicação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Se pudermos ampliar a presença de mulheres é positivo. E também a presença negra. Somos um país de miscigenação de origem africana”, disse ele, durante evento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em São Paulo.
Recentemente, os mistérios Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, e Anielle Franco, da Igualdade Racial, defenderam publicamente a indicação de uma mulher negra para o STF como forma de gerar maior identidade da Corte com a população brasileira, formada em maioria por mulheres negras e pardas.
Em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse à CNN que vai “indicar o ministro vendo o currículo”. O presidente deverá indicar ao Senado dois ministros em 2023.
A primeira vaga ficará em aberto após a aposentadoria por idade de Ricardo Lewandowski, em maio. Nos bastidores, aposta-se na indicação de Cristiano Zanin, advogado de Lula nos processos da Operação Lava Jato.
A constituição determina que a escolha de um ministro do STF se dá após indicação do presidente da República, de pessoa com mais de 35 anos, notório saber jurídico e reputação ilibada. Após sabatina e aprovação no Senado Federal, o magistrado toma posse.
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